No mercado das relações humanas e sociais, a expressão da palavra e a exposição do pensamento são as mercadorias mais preciosas!
domingo, 16 de outubro de 2016
TVZIMBO E A VERDADE DOS ECONOMISTAS!
O Debate Livre organizado para apresentar soluções sobre a melhoria do ambiente de negócios em tempo de crise, trouxe de volta o Norberto Garcia, agora nas vestes de governantes e por isso mais diminuído na sua capacidade de se defender das críticas dos contribuintes. O homem da UTIP (Unidade Técnica do Investimento Privado) trouxe muitas intenções nos papéis e poucas realizações no terreno dos investimentos privado. Feitas as contas não há soluções visíveis para sairmos da crise que nos assola a todos (pelo menos nós que não sabemos como nos virar nos 30). O que chateia é que nem mesmo em tempo de crise os nossos governantes têm a humildade de admitir que devemos achar soluções mais concretas para melhorar o ambiente de negócios em Angola. Fernando Heitor, um economista de primeira água que anda tão farto das faltas de “ouvidos” para ouvir dos dirigentes, mais uma vez mostrou o seu estado de saturação “ralhando” com o “miúdo” Norberto Garcia da UTIP que o que interessa não são as boas intenções dos empresários que querem investir, mas os negócios concretos a serem realizados. O povo precisa de soluções porque quer viver em melhores condições. E tem razão quando diz que: “O país é de todos nós!” para chamar atenção para os programas que apenas servem para enganar as pessoas já fartas dos improvisos. Realmente isso chateia. Pergunto-me sempre: Porque é que o investimento privado não é liberalizado para que qualquer angolano busque os seus parceiros empresariais e desenvolver os seus negócios? Teríamos mais entrada de investidores por esforço de cada um de nós. Era só desburocratizar a questão dos vistos de trabalho, os processos de legalização e documentação e outros obstáculos que já conhecemos. É preciso UTIP para que se realizem investimentos? Não é burocracia excessiva? Essa coisa de se prever tudo na base da burocracia sem se ter sensibilidade sobre a realidade só dá problema e torna inexequíveis os programas executivos. Só não sei porque que e que não alia a teoria e a prática. Carlos Cunha, um empresário que mostra-se conhecedor das “coisas” de fazer negócio em Angola e que defende um Ministério da Coisas Pequenas em Angola porque andamos com a mania de coisas megalómanas e nunca pensamos nas pequenas, mais uma vez mostrou que os governantes não gostam de ouvir coisas práticas e necessárias. Via-se que não conseguia acreditar em nada do que se dizia ser o plano de gestão de investimentos do Estado. Por isso não resistiu em dizer que: “ isso me faz lembrar a verdade dos economistas: calculam-se 100 kg de arroz para 100 habitantes e importam-se os 100 kg. Mas depois esquecem-se que há quem coma 90 kg de arroz sozinho e os outros 99 habitantes ficam sem arroz!”. Para dizer que uma coisa a teoria e outra, muito diferente, é a prática. Parem com essas verdades dos economistas e encarem a realidade. Precisamos sair da crise com projectos concretos meus senhores!
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