Moïse Katumbi Chapwe, o fenómeno congolês (filho de mãe congolesa e pai grego) que se fez multimilionário antes de alcançar o poder político; que criou uma das melhores equipas de futebol de África, o T.P. Mazembe; que governou a província de Katanga (2007 – 2015) tornando-a na maior contribuinte do Tesouro Público nacional e que é actualmente uma das personalidades mais poderosas da República Democrática do Congo (RDC) é a grande ameaça a Joseph Kabila na sucessão presidencial. Sobre a reforma económica, ele é claro: “É preciso encorajar o investimento privado para desenvolver a economia e para isso é necessário criar confiança aos investidores”. Sobre em quanto tempo acha necessário para dar sinais de melhorias aos congoleses em caso de ser eleito ao cargo de Presidente da República, ele não tem papas na língua: “ Em menos de 3 anos é possível fazer reformas profundas que levem os congoleses a recuperar a sua dignidade através do bem-estar e do desenvolvimento do país.” O primeiro passo está dado. Está por trás de uma oposição completamente unida contra Joseph Kabila e supõe-se que tem a maioria dos líderes políticos da região e do mundo ao seu lado. Não é por acaso que Joseph Kabila correu atrás da bênção do Papa Francisco numa visita de emergência ao Santo Padre no Vaticano. O jogo tá duro! Há por aqui algum Katumbi?
domingo, 16 de outubro de 2016
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